A primeira Paróquia de Prado, esteve erecta na capela de S. Tiago de Francelos, a qual a partir da fundação da nacionalidade e até D. Dinis pertenceu aos Templários que a deixaram devido à extinção da Ordem em 1312. Depois disso foi entregue pelo Rei à Sé de Braga. Contudo, a maior parte dos seus bens, como prédios e foros, transitou para a Ordem de Cristo, que substituiu em 1319 a Ordem do Templo.

Depois, segundo o Padre Carvalho da Costa, a Vila de Prado foi de vários Senhores, entre eles os «Sequeiras Soares, que também se chamavam de Albergaria». O primeiro foi Fernão Soares de Albergaria, filho de Fernão Gonçalves de Santar e de D. Catarina Soares.

A seguir, Prado teve como donatários «Os Sousas», da nobre ascendência dos «Chichorros».

Tinham por armas um escudo aquartelado: no primeiro quartel, as quinas do reino sem a orla dos castelos; no segundo, em campo de prata, um leão com uma grinalda de flores na cabeça.

Entre estes Sousas houve figuras de maior envergadura política e militar ligadas à História Pátria. Pelos relevantes serviços prestados foi-lhe dada a Vila de Prado, feita cabeça de condado por D. João III.

Embora os Condes de Prado nunca tivessem feito aqui sua residência oficial, possuíam na Vila uma torre que ainda existia nos princípios do século passado. Segundo consta, foi vendida e demolida, indo as suas pedras para a freguesia de Cabanelas onde foram utilizadas na construção de muros e paredes.

A referida torre ficava no Lugar da Vila, junto da também demolida capela de Santo António.